Datado do século XVII, o Conjunto do Carmo é um legado da Ordem Carmelitana e consiste na Igreja da Ordem Primeira do Carmo, erguida por membros do clero, Igreja da Ordem Terceira do Carmo, construída por católicos proprietários de terras e engenhos, ricamente decorada e com a nave banhada a ouro, e o Convento do Carmo, que abrigava os membros da igreja.
A igreja de nome extenso é mais conhecida como Igreja do Rosarinho ou ainda, Igreja dos Nagôs. Construída em 1846, é considerada um centro de resistência do povo negro, que ainda era impedido de participar dos cultos católicos em outros templos católicos.
Elo entre as cidades irmãs do Recôncavo Baiano, Cachoeira e São Félix, a Ponte Imperial D. Pedro II é um dos principais pontos turísticos do roteiro dos dois municípios. Já foi fotografada de diversos ângulos e serviu de cenário para filmes e novelas e é um dos mais belos cartões postais da região
Localizado à margem esquerda do Rio Paraguaçu, distante 6km do centro de Cachoeira, o Engenho da Vitória resistiu ao tempo durante pouco mais de três séculos. Boa parte da sua estrutura hoje se encontra em ruínas, mas ainda há quem se arrisque a conhecer o seu interior. De lá, pode-se ter uma bela vista do rio, tendo o silêncio como trilha sonora. O local é ponto de chegada de trilhas, cenário de ensaios fotográficos e é capaz de contar uma longa história.
Na comunidade quilombola de São Francisco do Paraguaçu, uma das últimas de todo o perímetro da Bacia e Vale do Iguape, está situado o Convento de Santo Antônio do Paraguaçu, bem à margem do rio. O patrimônio já tem mais de 300 anos de existência e é considerado uma das construções históricas mais importantes da região do Recôncavo Baiano. Por isso, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1941, 30 anos antes do tombamento geral da cidade da Cachoeira.
A igreja de nome extenso é mais conhecida como Igreja do Rosarinho ou ainda, Igreja dos Nagôs. Construída em 1846, é considerada um centro de resistência do povo negro, que ainda era impedido de participar dos cultos católicos em outros templos católicos.
O Cemitério dos Nagôs fica bem ao lado da Igreja do Rosarinho, no topo da Ladeira do Rosarinho, antigamente conhecida como Monte Formoso. Tanto a igreja como o cemitério foram fundados pela Irmandade de Nossa Senhora do Sagrado Coração de Maria, uma das agremiações religiosas formadas por homens e mulheres negro/as.
Elo entre as cidades irmãs do Recôncavo Baiano, Cachoeira e São Félix, a Ponte Imperial D. Pedro II é um dos principais pontos turísticos do roteiro dos dois municípios. Já foi fotografada de diversos ângulos e serviu de cenário para filmes e novelas e é um dos mais belos cartões postais da região
Localizado na Terra Vermelha, nas imediações do bairro do Caquende, o Terreiro Loba’Nekun, de nações Nagô e Congo, foi fundado em 1914 por Miguel Ângelo Barreto e Maria da Natividade. Sua primeira construção era de taipa e de telhado de palha, erguida com a ajuda dos Ogans e filhos da casa. Em 1954 foi reinaugurada e segue funcionando ainda hoje.
Situado na Terra Vermelha, distante aproximadamente 6 km do centro de Cachoeira, o Terreiro Ici Mimó, ou Aganju Didê (que na língua Nagô significa “Xangô de pé”) pertence à Nação Nagô tedô, considerada como o “Nagô puro”, já que preserva ainda a prática da raspagem de cabeça e não cultua os caboclos. Seu calendário de festas vai de julho a dezembro, quando são homenageadas as divindades: Olunda, Obaluaê (Wabê), o culto de Baba Egum, Ibeje, Iansã e Xangô. É um dos terreiros mais antigos da cidade, com sua história datada a mais de 100 anos.
Uma das grandes heroínas da História do Brasil e a primeira enfermeira do país, Ana Justina Ferreira Nery nasceu na então Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira, em 13 de dezembro de 1814. O sobrado fica situado na Rua que hoje leva o nome da sua ilustre moradora, ao lado da Igreja Matriz, no Centro Histórico. Atualmente, funciona como sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na parte superior, e Centro de Especialidades Odontológicas no térreo. Foi restaurado em 2003.
Uma das primeiras construções da Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira, a Capela de Nossa Senhora d’Ajuda está localizada no Centro Histórico, no Largo d’Ajuda, num dos cumes da cidade. Para chegar até ela, existem três vias de acesso. No mês de novembro, a capela ocupa o lugar central na Festa de Nossa Senhora d’Ajuda, um dos festejos mais populares da Bahia e registrado em 2017 como Patrimônio Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). A programação dura quase um mês e conta com missas, procissão, lavagem e embalos com charangas e foliões fantasiados.
O Terreiro Humapame Ayono Huntoloji, da nação Jeje Mahi, foi fundado em Salvador, em 1952 no bairro do Lobato, por Luiza Franquelina da Rocha, Gaiaku Luiza. 11 anos depois, após comprar um sítio da Indústria Tororó, o terreiro foi transferido para o bairro do Caquende, em Cachoeira.
Construído em 1827, o Chafariz Imperial (Memorial Imperial), é um dos grandes símbolos daquele período histórico. Está situado na Praça Aristides Milton, local onde começaram as primeiras articulações para a independência do Brasil, na hoje conhecida como Casa dos Patriotas.
Situada bem no meio do Centro Histórico da cidade, na Rua Ana Nery, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário é uma das mais belas da cidade. Nas fotografias panorâmicas ou de vista aérea, é sempre um dos destaques, fazendo valer o seu papel central. Atualmente, concentra boa parte das celebrações do calendário católico de Cachoeira.
É bem difícil visitar Cachoeira e não dar uma olhada na Estação Ferroviária, um dos cartões postais da cidade, próxima ao Rio Paraguaçu. Inaugurada antes mesmo da Imperial Ponte D. Pedro II, integrava a Linha-Sul, formada por vias férreas quase todas originais do século XIX, que servia para ligar o leste brasileiro. Atualmente, apenas alguns trens cargueiros passam pela estação.
O Terreiro Loba’Nekun Filho foi fundado em 1925 pela Ialorixá Amazilia Matias da Conceição, conhecida como Mãe Lira. A sacerdotisa foi iniciada para o orixá Iemanjá Ogunté aos 17 anos por Miguel Pequeno da Terra Vermelha, no Terreiro Loba’Nekun. Daí a origem do nome. Após o seu falecimento, a casa passou para o comando de Zuleide da Paixão Lima, conhecida por todos como Mãe Ledinha de Oiá.
Inaugurado em 1923 pelo empresário, dentista e político Epifânio Vacarezza, o Cine Theatro Cachoeirano foi durante muitos anos um dos espaços de entretenimento e efervescência cultural.
A Casa da Câmara e Cadeia é a história que permanece viva bem no centro de Cachoeira. Ali, D. Pedro I foi aclamado Príncipe Regente Perpétuo do Brasil, após uma sessão extraordinária no dia 25 de junho de 1822, dando início às guerras pela Independência.
Casa nº 23. À primeira vista, é mais uma casa na Praça Dr. Milton, espremida entre as vizinhas. Mas, quem chega perto consegue ler a inscrição de uma placa com os seguintes dizeres: Aqui se reuniram em 25-6-1822 os patriotas cachoeiranos para as primeiras cogitações da Revolução Nacional: Cem anos depois, o Instituto Geográphico e Histórico da Bahia rende-lhes os preitos de uma recordação imorredoura.
Considerada uma das mais antigas irmandades do país, a Irmandade da Boa Morte é símbolo de fé, devoção e resistência. Fundada ainda no século XIX, sua história começa em Salvador, nas proximidades da Barroquinha, mas, foi em Cachoeira que fincou suas raízes.
Situada nas proximidades da Praça Dr. Aristides Milton, a Santa Casa de Misericórdia de Cachoeira foi a única instituída por D. Pedro I e pode ser considerada um marco no modelo de proteção e assistência social.
Tombado em 2015 como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o terreiro Zogbodo Male Bogun Seja Unde, mais conhecido como Roça do Ventura, da nação Jeje-Mahi é uma das casas de axé mais antigas do Recôncavo Baiano e até hoje exerce grande influência nas expressões sagradas de matriz africana de todo o país.
Com mais de 300 anos de história, a Igreja de Nossa Senhora de Belém, hoje reconhecida como Santuário Santo Antônio de Sant’Anna Galvão em homenagem ao primeiro santo brasileiro que estudou no Seminário de Belém, criado e mantido pela Ordem dos Jesuítas, é uma das construções mais antigas de Cachoeira. Está situado na Vila de Belém, distante 6km da sede do município.